quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Ainda sem Titulo! Talvez eu o chame de "O Livro"

...

Ele se virou assustado na direção da voz, nunca imaginou encontrar mais ninguem naquele inferno escuro; ainda mais uma mulher.

Ele nao conseguia responder, ainda não havia se recuperado, sua cabeça girava, mesmo sem poder ver nada se sentia enjoado. Não entendia como fora capturado.

Tudo que ele lembrava era da forte chuva que assolava a terra, raios corriam pelo ceu e trovões ecoavam por quilometros, ele sabia que era perigoso ficar sem abrigo num tempo assim. Precisava se protejer se quisesse viver. Mas nada pareceia ser um bom lugar e a forte chuva apenas piorava. A cada minuto que se passava mais perto os raios caiam. Foi quando ele viu o que parecia ser uma pequena fenda no chão, ao lado de um grande carvalho. – Melhor um buraco no chão do que a ceu aberto. – pensou.

O buraco dava num pequeno tunel que se estendia para baixo, passando pelas raizes do carvalho.

Conforme ele ia descendo a tunel ia ficando mais largo e mais escuro, ele já estava bem seguro da chuva nesse ponto, mas sua curiosidade o ia levando para mais fundo.

Orzh já estava caminhando pelo tunel a pelo menos uma hora, seus olhos já estavam bem acostumados com o escuro.

Alguns metros adiante ele conseguia ver pequenos pontos brilhantes, que pareciam piscar. Continuou andando na única direção que ele podia, para frente, em direção aos pequenos flashes.

O pequeno tunel desembocou num amplo salão circular, o teto era bem mais alto, de fato nao havia teto algum, ao olhar para cima ele era capaz de ver os flashes vindo dos raios, centenas de metros acima dele.

Não era possivel subir pelas paredes, alem de serem lisas a altura descomunal desencorajava qualquer tentativa. Não tinha nada mais nesse salão, a não ser uma porta, uma densa porta de madeira.

O mais curioso nao era a existencia de uma porta de madeira no fundo de um poço, mas o estranho objeto que “enfeitava” a porta. Logo acima do batente uma sinistra cabeça humana com o que parecia ser pernas de aranha saindo do cranio, tinha oito no total, quatro de cada lado.

Orzh ficou fitando aquele estranho objeto por alguns minutos, ate que enfim resolveu chegar perto da porta. Ao se aproximar outro fato curioso chamou a atenção dele, som, era possivel escutar algo vindo de trás da porta, um leve som como o estalar de dedos.

Decidido ele coloca a mão na maçaneta e a gira..

 -  Ei... Ei... tá tudo bem aí? – chama a jovem, tirando Orzh do devaneio..

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